08 março, 2013

História do Dia Internacional da Mulher (Piadôlandia)


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História do dia 8 de março quando deu início a homenagem as mulheres

Em 8 de março de 1857, um grupo de operárias que trabalhavam em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque EUA, fizeram uma grande greve reivindicando  melhores condições de trabalho, como redução na carga diária de trabalho, igualdade de salários com os homens e o mesmo tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
Essa manifestação foi reprimida com muita violência e todas as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Cerca de 130 trabalhadoras morreram carbonizadas.
Mas foi apenas em 1910 durante uma conferência na Dinamarca, que ficou decidido que o 8 de março passaria ser o Dia Internacional da Mulher para prestar homenagens á aquelas que tiveram suas vidas brutalmente retiradas num ato de covardia. No ano de 1975, através de um decreto, a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou a data 8 de março em todo mundo como o Dia Internacional da Mulher que hoje em dia tem homenagens em vários países, inclusive no Brasil.
Parabéns para todas as mulheres!!




Mensagem de Irina Bokova para o Dia Internacional da Mulher

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2013
Promessa é dívida: É tempo de agir para acabar com a violência contra a mulher.

No Dia Internacional da Mulher, celebramos os passos dados para promover os direitos das mulheres e os heróis e heroínas, homens e mulheres, que estão fazendo história nas sociedades de todo o mundo.
Este também é um dia para se lançar um olhar objetivo sobre a atual situação e refletir sobre os obstáculos que persistem. A violência contra a mulher é uma das violações mais mortais e generalizadas dos direitos da mulher em todo o mundo. A violência assume formas diversas – física, sexual, psicológica e econômica – mas o resultado é sempre a mesma devastadora violação dos direitos fundamentais e da dignidade humana. Existem esforços combinados em todos os níveis para impedir essa violência, mas o progresso é vacilante e lento.
O ataque brutal contra Malala Yousafzai, uma garota de 14 anos que levou um tiro por lutar pelo direito de meninas à educação em 9 de outubro de 2012 nos lembra dos desafios que devemos vencer. E é por isso que a UNESCO trabalha em conjunto com governos em todo o mundo para apoiar o direito de meninas e mulheres à educação de qualidade em condições de segurança. Isso é essencial não somente para a justiça social, mas também para o desenvolvimento sustentável.
Em 20 de dezembro de 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução divisora de águas para intensificar os esforços globais para a eliminação da mutilação genital feminina. Estima-se que 100 a 140 milhões de meninas e mulheres em todo o mundo tenham sido submetidas a essa prática, com três milhões de meninas sob risco de mutilação por ano somente na África. Essas práticas afetam meninas e mulheres por toda a vida, atrasando seu desenvolvimento, minando sua autoconfiança e repercutindo amplamente nas sociedades. A resolução das Nações Unidas é um passo histórico que devemos todos apoiar para que siga em frente.
A UNESCO trabalha em todos os sentidos em prol do fim da violência contra a mulher. Leis, sozinhas, não são suficientes. Devemos educar para moldar novas normas e comportamentos. Devemos dar apoio às mulheres para que se tornem líderes em todas as áreas de empreendimento humano, começando com as prioridades da UNESCO: as ciências, a cultura e a comunicação e informação, incluindo a mídia. Para empoderar mulheres e garantir a igualdade, devemos questionar toda forma de violência a cada ocorrência. Essa é a promessa da UNESCO para o Dia Internacional da Mulher.
Postado por Lais Neves

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